Janja postou mensagem em suas redes sociais nesta segunda-feira, 20AFP
"Ver as praias e morros desfigurados, as pessoas sofrendo, me enche de tristeza e angústia. A superação deste momento tão difícil para o litoral de SP, em especial São Sebastião, virá com união de esforços do Governo Federal, Estadual e municipais", escreveu Janja.
Estive muitas vezes no litoral norte de São Paulo, um dos cantos mais lindos do nosso país. Ver as praias e morros desfigurados, as pessoas sofrendo, me enche de tristeza e angústia.
— Janja Lula Silva (@JanjaLula) February 20, 2023
Lula e a primeira-dama estavam na Base Naval de Aratu, na Bahia, para descansar durante o Carnaval. Porém, com as fortes chuvas no litoral Norte de São Paulo, o presidente da República foi até a região para se reunir com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Após sobrevoar as áreas atingidas pela tempestade, Lula deu uma declaração para os jornalistas e defendeu a união entre os governos federal, estadual e municipais para que os problemas sejam solucionados.
"Eu queria mostrar pra vocês uma cena que vocês não viam no Brasil: um governador, um presidente e um prefeito, sentados na mesa, em função de uma coisa comum que atinge a todos nós", comentou.
O presidente da República pediu para que as pessoas orassem pelas vítimas e para que as chuvas diminuam nas áreas mais afetadas. "Eu acho que uma boa reza com muita fé sempre ajuda a gente conquistar aquilo que a gente quer", acrescentou.
Lula também relatou que precisará construir casas em “terrenos seguros” para as famílias prejudicadas pelas tempestades. "Você, [prefeito Felipe Augusto], só tem que arrumar um terreno mais seguro para que a gente possa [dizer] pras pessoas: 'Vocês vão voltar a ter o ninho de vocês pra cuidar da família de vocês'", afirmou.
Estado de calamidade
Guarujá, Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, Ubatuba e São Sebastião sofreram com chuvas extremas, causando transtornos na região. Ao longo de domingo, 19, ocorreram causaram deslizamento de terra, bloqueio de rodovias, queda no fornecimento de água e energia e mortes.
Vítimas
Segundo dados do governo de São Paulo, mais de 550 pessoas tiveram que deixar as casas em que vivem no litoral após as tempestades. Até as 19h deste domingo, foram contabilizadas 228 desalojados, que se deslocaram para casas de parentes, e 338 desabrigados, que foram encaminhados a abrigos públicos.
Para ajudar as pessoas que foram afetadas pelos estragos da chuva, prefeituras e Organizações Não-Governamentais (ONGs) estão arrecadando doações em dinheiro ou itens básicos.
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