Ministro do Desenvolvimento e Integração Regional, Waldez GóesAntonio Cruz/ Agência Brasil
Ele também contou que marcou uma reunião com a Defesa Civil após o monitoramento do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
“Então, com o monitoramento do litoral norte indicando essa possibilidade de chuvas muito fortes, na quinta-feira, a Defesa Civil Nacional se reuniu com a Defesa Civil Estadual de São Paulo, do Rio e de Minas para fazer alinhamento de alertas, de comunicação", completou.
Waldez contou que conversou com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e os governos municipais e do estado trabalharam para evitar os impactos das tragédias.
"O próprio comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo fez muitas incursões em rádios, televisão, WhatsApp, SMS. Mas, a bem da verdade, todos nós sempre achamos que não vai ser um problema do tamanho que vai ser anunciado, se acontecer, não vai ser com a gente (…) A gente torcendo para que não se confirme as possibilidades do desastre. O que ocorreu? Aconteceu o desastre", pontuou.
Ministro critica Bolsonaro
“Não temos problemas de recursos orçamentários e nem financeiros. Para dar resposta a desastres, a previsão era de só R$ 25 mil, que estavam no orçamento de 2023. No entanto, a medida provisória corrigiu isso e temos recursos suficientes para o apoio”, declarou o ministro do governo Lula em entrevista para o portal "UOL".
Waldez Góes explicou que a PEC da Transição, muito criticada pela imprensa e setores do mercado financeiro, foi fundamental para que a Defesa Civil tivesse recursos para ajudar as cidades com problemas nos desastres naturais. Ele ainda relatou que há um plano para evitar novas catástrofes em locais de risco.
“Temos o levantamento de 14 mil pontos no Brasil com risco muito alto de deslizamento. Aproximadamente 4 milhões de pessoas vivem nessas regiões já mapeadas pelo governo. É fundamental haver continuidade em programas habitacionais de demanda dirigida. É uma alternativa que precisa ser constante”, comentou.
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