Aprovação ao governo Lula chega a 51%, segundo levantamentoJosé Cruz/Agência Brasil

Quatro em cada dez brasileiros, ou 40%, avaliam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ótimo ou bom, enquanto 28% têm avaliação ruim ou péssima da administração que completará dois meses nesta terça-feira, 28. As conclusões são da pesquisa Radar Febraban de fevereiro, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pelo Ipespe.
A aprovação ao governo Lula chega a 51%, segundo o levantamento, e a desaprovação, a 36%. Ao todo, segundo o levantamento, 49% dos brasileiros acreditam que a gestão será ótima ou boa ao longo deste ano. Na rodada anterior, realizada em dezembro, esse porcentual era de 46%.
Os brasileiros ouvidos afirmam ainda que a saúde é a área a que o governo federal mais deveria dar atenção neste ano, com 23% das respostas; emprego e renda veio em seguida, com 20%, e educação logo depois, com 18%. No levantamento anterior, educação ocupava a primeira posição neste ranking.
A pesquisa também captou as percepções dos brasileiros sobre a situação de vida pessoal e a do País neste ano. Em termos pessoais, 73% esperam que a vida melhore em 2023, e 10% veem uma piora de vida. Outros 14% acham que ficará igual a 2022.
Com relação ao País, as respostas são menos otimistas: 53% esperam uma melhora neste ano, ante 55% em dezembro; 26% dos entrevistados afirmaram esperar que o Brasil piore neste ano, e 17% acreditam que ficará igual.
O levantamento aponta ainda que 38% dos entrevistados esperam que suas finanças pessoais se recuperem em 2023, enquanto 25% anteveem uma melhoria somente em 2024. Na economia nacional, 47% veem melhora apenas no ano que vem, e 26% espera que melhore ainda neste ano. 35% esperam uma retomada no crescimento do País em 2023.
A pesquisa foi feita com 2.000 entrevistados, em todas as cinco regiões do País, levando em conta pessoas com 18 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Foi a primeira rodada da pesquisa feita após a posse do governo Lula e após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.