Temido assassino em série na década de 80, Pedrinho Matador foi condenado a quase 300 anos de prisãoReprodução/TV Globo

São Paulo - Testemunhas revelaram após a morte de Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, que um homem usando uma máscara do personagem Coringa foi um dos atiradores que mataram o ex-detento, de 68 anos. O serial killer, que já havia sido condenado por dezenas de assassinatos, passou 42 anos na cadeia e havia sido solto em 2018.
Pedro Rodrigues foi morto no último domingo (5), em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Até momento, ninguém foi preso e a polícia segue investigando o caso.
Segundo uma testemunha, por volta das 8h30 ela viu um carro preto andando pela Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande - onde estava o ex-detento na casa de parentes.

Logo depois, ela afirma que dois homens mascarados desceram do veículo. Um deles usava uma máscara do personagem dos cinemas Coringa. Ela disse ainda que Pedrinho disse: "Não é nada com você, pega a sua filha e entra para dentro”. Ela estava com o ex-detento sentada em uma cadeira na calçada. Após isso, os homens começaram a disparar contra Pedrinho, disse a testemunha. Um terceiro homem ficou sentado no carro, esperando os comparsas.

Ela ainda conto a polícia que os três homens fugiram após um homem sair no portão, avisando que tinha chamado a polícia. Após acionada, a Polícia Militar recebeu outro chamado dizendo que veículo usado pelos assassinos teria entrado na Estrada da Cruz do Século. No local, os agentes encontraram o carro abandonado, com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho. Um galão foi encontrado perto do veículo que foi apreendido pela polícia.
Investigação
Segundo o delegado que investiga o caso, todas as linhas de investigação são verificadas e apuradas pelo Setor de Homicídios. “Uma possível vingança, um acerto de contas, alguém que queria matá-lo, alguma coisa pessoal. Então, todas as linhas de investigação elas não podem ser descartadas e estão sendo checadas", declarou.

Ainda de acordo com o agente, familiares já foram ouvidos ouvidos pela polícia, que faz diligências para descobrir a autoria do crime e prender os autores do homício.