Torres terá escolta policial, caso concorde comparecer Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A CPI tem sido feita pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. O depoimento acontecerá na próxima quinta, 9, a partir das 10h. Anderson Torres poderá ficar em silêncio durante a sessão, segundo a decisão de Moraes. O ex-ministro vai comparecer à CPI com escolta policial, caso concorde em comparecer ao local.
A CPI também decretou a quebra de sigilos bancários, fiscais, telefônicos e telemáticos de Torres. As mesmas medidas foram aplicadas ao suspeito de quebrar um relógio trazido por Dom João VI em 1808 para o Brasil, Antônio Cláudio Alves. O presidente da CPI, Chico Vigilante (PT-DF), disse que as solicitações de quebras de sigilos foram enviadas.
As investigações visam entender a ida do ex-secretário para os Estados Unidos, mais especificamente na cidade em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontra, na época dos atos.
O caso
A suspeita é que Torres, em conjunto com setores da Polícia Militar do DF e de militares, tenha ajudado a ação dos terroristas bolsonaristas. Ele nega. A Advocacia-Geral da União (AGU), por exemplo, pediu a prisão de Anderson Torres por omissão na repressão aos ataques.
Outro ponto ressaltado foi a "minuta do golpe", documento encontrado na casa de Torres que previa 'estado de defesa', o que poderia mudar o resultado da eleição.
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