Objeto já foi encontradoDivulgação

Na oitava fase da Operação Lesa Pátria nesta sexta-feira (17), a Polícia Federal prendeu o homem que furtou uma bola autografa por Neymar durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Ainda, a mulher que pichou a estátua da Justiça com a frase "perdeu, mané" também foi presa nesta manhã.

A corporação cumpre nesta sexta 46 mandados de busca e apreensão e 32 de prisão preventiva, que foram emitidos pelo Supremo em dez estados do país, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Veja quem são os presos até o momento:
Débora Santos: suspeita de pichar a estátua da Justiça no STF, foi detida em Paulínia (SP).

Nelson Ribeiro Fonseca: furtou a bola, autografada por Neymar, do Congresso Nacional. Ele foi preso em Sorocaba (SP), o objeto foi encontrado no dia 28 de janeiro.

Fábio Alexandre de Oliveira: mecânico que sentou na cadeira do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Foi detido em Penápolis (SP).

Kátia Graceli: empresária que foi presa em São José do Rio Preto (SP).

Erlon Paliota Ferrite: ex-servidor público de Penápolis. Foi chefe do Serviço de Transporte de Ambulância da cidade.

A distribuição dos mandatos ocorre da seguinte maneira:
Bahia: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão;

Distrito Federal: 2 mandados de busca e apreensão;

Rondônia: 11 mandados de busca e apreensão;

Rio Grande do Sul: 3 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão;

São Paulo: 13 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão;

Espírito Santo: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão;

Goiás: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão;

Maranhão: 1 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão;

Bahia: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão;

Minas Gerais: 9 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão;

Paraná: 2 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão;

A chamada Operação Lesa Pátria tem como objetivo identificar os responsáveis e os financiadores envolvidos nas invasões. Os crimes investigados são:

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado;

dano qualificado;

associação criminosa;

incitação ao crime;

destruição, deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.