Antônio Cano dos Santos, Caio Lucio de Benedetto Moreira e Wellington Roberto PalharesReprodução Redes Sociais

São Paulo - As quatro vítimas do acidente de helicóptero que ocorreu nesta sexta-feira (17) na Barra Funda, em São Paulo, tiveram seus nomes divulgados pelas autoridades. A queda da aeronave ocorreu entre as ruas Pedro Luís Alves Siqueira e James Holland. João Intorm Neto, do Rio de Janeiro, era quem pilotava o helicóptero na hora que ocorreu a queda. Os empresários Caio Lúcio de Benedetto Moreira, Antônio Cano dos Santos Júnior e Wellinston Roberto Palhares eram os outros três homens que estavam na aeronave.
A aeronave caiu em um prédio desativado. Os bombeiros informaram que o helicóptero saiu de Guarujá e estava próximo do pouso no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.
Segundo o subcomandante Yuri Moraes, a aeronave bateu contra um coqueiro antes de atingir o solo. Ele também afirmou para a reportagem que a "ocorrência chegou aos Bombeiros por volta das 14h45", mas que a aeronave caiu às 14h35.
 
Já a ANAC informou que o helicóptero de prefixo PR-PGC era operado pela Helimarte Táxi Aéreo. A aeronave tinha autorização para voo e a capacidade máxima de passageiros é para apenas três e mais o piloto.
 
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve iniciar as investigações ainda nesta sexta-feira.

A Helimarte foi procurada pelo iG, mas não quis comentar o acidente. Porém, o advogado da empresa, Sergio Gegers, fez uma coletiva de imprensa para tratar do assunto.

“A empresa está aqui com o diretor e todos os profissionais que compõem o grupo, todos treinados. Vamos aguardar o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e das autoridades. Não temos nenhuma outra informação no momento, não sabemos o que aconteceu, não temos a causa do acidente. Estamos dando todo o suporte para as famílias das vítimas e também colaborando com as autoridades competentes. Todas as aeronaves da empresa são devidamente cadastradas, reguladas e revisadas com acompanhamento diários inclusive de órgãos estaduais", discursou.

Peritos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) estão no local e que investigadores realizaram a ação inicial da ocorrência.
 
As ruas dos Americanos e Luis Alves de Siqueira e outro no trecho entre a Avenida Norma Pieruccini Giannotti e a Rua Luis Alves de Siqueira tiveram seus acessos bloqueados pela CET.

Testemunha viu o acidente
 
Uma testemunha viu o momento em que um helicóptero caiu em São Paulo. O caseiro de um prédio que fica próximo do local do acidente contou que uma das vítimas tentou pular da aeronave antes de ocorrer a queda.

“Na hora do acidente, ele tava vindo e soltou a parte traseira da calda. Aí ele foi caindo e tinha gente na porta tentando pular. Só que bateu no coqueiro e depois no poste da guarita onde fica outro segurança. Uma das vítimas tentou pular, mas não pulou”, relata Anselmo da Silva com exclusividade para o Portal iG.

“O outro segurança tava na guarita com um cachorro e só escutou o estouro da batida. Eu vi batendo, aí foi um estrondo, barulho forte. Quando caiu, subiu uma fumaça. Corri para ajudar o outro segurança e cheguei a ver vítimas que estavam todas quebradas”, acrescenta.