Milionário presente enviado pelo regime da Arábia Saudita e não declarado à Receita Federal desgasta a imagem de Jair BolsonaroReprodução
O deputado disse em entrevista ao 'Poder360' que o projeto visa "criar um instrumento que assegure, de forma normatizada, a aplicação dos princípios da administração pública, que é a impessoalidade”. Ele acrescenta que entendem "que esse PL garante melhor entendimento sobre situações como essas, que muitas vezes são confundidas no âmbito pessoal e institucional".
Neste PL, é determinado que nenhum governante ou cônjuge, receba ou troque presentes, assim como doações e ofertas independe do valor. Fica expresso no texto que "o recebimento e a troca de presentes, doações e ofertas estão autorizados a partir de pessoas físicas, jurídicas, entidades e entes governamentais em território nacional ou em missão oficial ao exterior, desde que o beneficiário seja um ente governamental".
Entretanto, fica previsto que os integrantes da administração pública possam receber brindes de até R$ 100, sendo esses "com distribuição de forma generalizada e em intervalos superiores a 12 meses se o beneficiário for a mesma pessoa natural”.
Durante a apresentação do PL, Beto Preto diz que é necessário "tornar pública, transparente, legítima e inquestionável a troca ou o recebimento de presentes, ofertas e doações”, reforçando que "quem tem direito é o ente governamental, não a pessoa física".
Beto Preto completa dizendo que "assim, por não obter vantagem pessoal nem abrir a possibilidade de terceiros ganharem, o risco de manobras escusas e de interesses não republicanos tende a desaparecer".
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