Alberto Youssef, doleiro pivô da Lava Jato, é preso em SCAgência Senado
Youssef foi o pivô da Lava Jato ainda em 2014, quando foi preso na primeira fase da operação da Polícia Federal. O doleiro ainda foi alvo de investigação no caso Banestado, com remessas ilegais do banco estatal para o exterior.
“O relatório fiscal para fins penais da Receita Federal deixa evidenciado que o acusado não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e que suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros. O simples fato de que possui diversos endereços e de que estaria morando na praia já evidencia uma situação muito privilegiada e que resulta incompatível com todas as condenações já proferidas em matéria criminal”, aponta Appio.
Segundo a PF, Alberto Youssef foi detido em uma praia do litoral catarinense. A corporação ainda informou que o endereço dado pelo doleiro à Justiça é, na verdade, um barracão abandonado.
Youssef será levado para Joinville e, em seguida, irá à Curitiba. Ele deve ficar preso, inicialmente, na carceragem da PF na capital paranaense.
Foi a partir do doleiro que a PF descobriu uma rede de propina e corrupção na Petrobras. Em um e-mail de Youssef, os investigadores descobriram a compra de um carro em nome de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras.
No decorrer das investigações, Alberto Youssef foi condenado a mais de 100 anos de prisão. Ele foi solto após a anulação de parte dos processos comandados pelo ex-juiz, e hoje senador, Sérgio Moro.
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