Jair Bolsonaro e o empresário Luciano Hang em uma das muitas 'motociatas' realizadas ao longo do governo do ex-presidenteDivulgação

Brasília - De volta ao Brasil após férias prolongadas nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro (PL) iniciou o debate sobre sua agenda política. Entre as alternativas sugeridas, a que mais o interessou ao ex-presidente foi a de visitar as cidades que possuem prefeitos do Partido Liberal.

Em reunião na sede do partido, buscou informações sobre quais os planos da legenda em relação ao "tour" ao redor do todo país a partir de abril. A primeira informação é que ele iniciará sua viagem pelo país no Nordeste, região que teve um pífio desempenho nas eleições presidenciais de 2022: 23,51% dos votos válidos contra 53,18% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No entanto, a estratégia esbarra na logística. Cidades com menos de 50 mil habitantes, por exemplo, podem não garantir a segurança necessária ao ex-presidente. Sem o aporte financeiro da época em que comandou o país e 'patrocinou' uma série de motociatas, o plano tem limitações.

Caso não consiga visitar os mais de 300 municípios comandados pelo PL, uma das estratégias é ir para cidades com mais de 200 mil habitantes e convidar prefeitos de municípios vizinhos para participar de grandes eventos e motociatas que ocorrerão pelo país.

Outra estratégia oferecida pela legenda é incluir Michelle Bolsonaro no tour. Cidades com poucos habitantes ficariam à disposição para a ex-primeira-dama e grandes centros seriam visitados pelo ex-presidente.

Bolsonaro prometeu avaliar cada uma das propostas e baterá o martelo junto com Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Ambos pretendem formar o maior número de prefeitos em 2024 para enfrentar o PT nas eleições presidenciais de 2026.

CICLO ELEITORAL
Além de manter sua base eleitoral, o ex-presidente enfrenta uma série de processos e investigações da Justiça. Sem foro privilegiado, o ex-presidente corre risco de ficar inelegível por possíveis crimes que cometeu durante seu mandato de presidente. 

Até o momento, Bolsonaro não trabalha com a hipótese de ficar fora da eleição de 2026. Não por acaso, pediu para sua esposa não se colocar como candidata a nenhum cargo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) iniciou o debate da sua agenda que terá que cumprir a partir de abril. O capitão da reserva recebeu algumas alternativas e a que mais o interessou foi a de visitar todas as cidades que possuem prefeitos do Partido Liberal.
O antigo governante do país chegou ao Brasil nesta quinta-feira (30) e foi para a sede do seu partido, em Brasília, para se encontrar com a esposa Michelle Bolsonaro, seus filhos, Valdemar da Costa Neto e aliados.
No encontro, buscou informações sobre quais os planos da legenda em relação ao tour que realizará a partir de abril em todo país. A primeira informação é que ele iniciará sua viagem pelo país no Nordeste.
A direção do PL apresentou cidades que o ex-governante deverá visitar nos próximos meses. Um dos planos é que Bolsonaro visite todas as cidades que tenham prefeitos do Partido Liberal.
No entanto, o grande problema de seguir com esse plano é a logística. Cidades com menos de 50 mil habitantes, por exemplo, podem não dar a segurança necessária ao ex-presidente, já que ele não tem todo o suporte do governo federal.
Caso não consiga visitar os mais de 300 municípios que são comandados pelo PL, uma das estratégias é ir para cidades com mais de 200 mil habitantes e convidar prefeitos de municípios vizinhos para participar de grandes eventos e motociatas que ocorrerão pelo país.
Outra estratégia oferecida pela legenda é dividir Michelle e Bolsonaro pelo país. Cidades com poucos habitantes ficariam à disposição para a ex-primeira-dama e grandes centros seriam visitados pelo ex-presidente.
Bolsonaro prometeu avaliar cada uma das propostas e baterá o martelo junto com Valdemar Costa Neto. Ambos pretendem formar o maior número de prefeitos em 2024 para enfrentar o PT nas eleições presidenciais de 2026.

Bolsonaro de olho em 2026

Além de manter sua base eleitoral, o ex-presidente terá que enfrentar a justiça. Ele corre risco de ficar inelegível por possíveis crimes que cometeu durante seu mandato de presidente.
Até o momento, Bolsonaro não trabalha com a hipótese de ficar fora da eleição de 2026.Não por acaso, pediu para sua esposa não se colocar como candidata a nenhum cargo.