Presidente deve assinar cerca de 20 acordos quando for à ChinaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Razões para a viagem
Após negociações, o governo da China confirmou a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país entre os dias 11 e 14 de abril. O Palácio do Planalto enviou o interesse pelas datas e recebeu sinal verde da chancelaria chinesa após consulta da agenda do presidente chinês, Xi Jinping.
A equipe do governante brasileiro iniciou o planejamento da viagem e as duas principais autoridades dos países devem se encontrar em Pequim em 13 ou 14 deste mês.
A data da reunião bilateral e a duração da viagem serão definidas depois que Lula confirmar se visitará Xangai, onde fica a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, presidida pela ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT). O NBD também é chamado de Banco do Brincs, grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A ida do presidente brasileiro ao país asiático tem como principal objetivo debater questões econômicas. O petista quer reafirmar as relações construídas com o maior parceiro comercial do Brasil. Ele também debaterá mecanismos para que os produtos brasileiros tenham maior exportação no mercado chinês.
Lula e Xi Jinping assinarão 20 acordos que atingem os setores da saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Uma das principais ações é referente ao Cbers-6, primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra. A ferramenta terá como principal foco analisar as florestas, como a Amazônia.
Com a ida do petista para a China, ele visitará os três maiores parceiros comerciais do Brasil. Em janeiro, ele viajou para a Argentina. Em fevereiro, Lula esteve nos Estados Unidos.