Lula se reuniu com ministros e cobrou maior articulação política no CongressoRicardo Suckert
O governante entende que os 29% que o rejeitam fazem parte do bolsonarismo e não mudarão de lado. Já os 38% que aprovam seu governo também seguirão apoiando. Visando ás eleições de 2024 e também 2026, além de manter a gestão estável pelos próximos quatro anos, o mandatário quer conquistar a maioria dos que enxergam o trabalho apenas como regular.
As críticas giram em torno da centralização das ações no atual presidente — há quem defenda outras abordagens, como dar mais destaque para Marina Silva, Simone Tebet, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, assim conquistando o eleitor de centro — e a pouca efetividade para derrubar as narrativas criadas pelos bolsonaristas.
No entanto, há otimismo em relação ao número de pessoas que apostam que o governo Lula será bom ou ótimo. Na avaliação de 50% dos entrevistados, o atual governante do país conseguirá encerrar o seu mandato com ações e índices positivos.
Lula enxerga erro político
O presidente tem dialogado com frequência com Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, mas tem esbarrado nas negociações com o União Brasil e PSD.
Lula quer sentir o termômetro da base nas votações do arcabouço fiscal e também da reforma tributária. Ele entende que ambas as propostas devem passar, mas quer saber se elas serão desidratas ou passarão quase que na íntegra. A partir dessas duas votações, ele irá agir para ter uma base fiel ao seu lado.
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