Caso aconteceu na última terça-feira (28)Divulgação
Segundo o delegado que investiga o caso, os suspeitos de 20 e 22 anos e foram presos temporariamente até apuração dos fatos. A vítima segue internada há pelo menos sete dias e corre o risco de amputar um dos dedos, segundo Henrique Slaib, diretor geral do Hospital São João Batista e cirurgião assistente da paciente.
"O polegar estava muito sofrido, e está sendo avaliada a possibilidade de cirurgia vascular e talvez de realizar a amputação", explicou.
De acordo com o médico, a evolução do quadro clínico da mulher é boa. No entanto, ela ainda deve continuar Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital sem previsão de ir para a enfermaria.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Militar, os coveiros que trabalham no cemitério chamaram os militares após perceberem a estrutura fechada com tijolos e cimento fresco.
A mulher contou à PM, que foi presa no local em função do ''extravio” de drogas e armas que estavam com ela. A Polícia Civil confirmou a motivação, ao apontar desacerto referente a uma arma de fogo.
Quando os policiais chegaram no cemitério ouviram os pedidos de socorro. Ao abrir o túmulo, encontraram a mulher com diversos ferimentos na cabeça. Após isso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e levou a vítima para o hospital.
A Prefeitura de Visconde do Rio Branco, responsável pelo cemitério, emitiu nova sobre o caso e disse haver diariamente vigia no local. “Contudo, além do local onde aconteceu o fato estar parcialmente interditado, e, mesmo com aumento da segurança, as invasões continuam a acontecer, principalmente por usuários de drogas, devido à situação desastrosa que o Cemitério Municipal foi encontrado pela atual gestão.”
Envolvimento com drogas