PGR volta atrás e pede que processo contra Arthur Lira seja arquivadoValter Campanato/Agência Brasil
O assessor foi preso e falou para a polícia que o dinheiro era de Lira. O parlamentar negou as acusações.
Inicialmente, a PGR denunciou Lira de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A Procuradoria afirmou que o dinheiro apreendido tinha como destino parar nas mãos do deputado. O recurso serviria para que o parlamentar apoiasse a permanência de Francisco Carlos Cabalero Colombo no cargo de presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
Há quatro anos, a Primeira Turma do STF acatou uma parte da acusação e transformou Lira em réu por corrupção passiva.
“Em síntese, o colaborador Alberto Youssef não apresentou elementos de prova autônomos, além dos seus próprios relatos, de que Arthur Lira mantinha Francisco Colombo no cargo por meio de sua influência política, posição em que teria exigido as supostas propinas", escreveu a PGR.
"Os elementos indiciários que subsidiam a denúncia não são capazes comprovar o nexo de causalidade entre a apreensão de valores em poder de Jaymerson Amorim e a suposta prática do ato de ofício por parte do deputado federal Arthur Lira", concluiu.
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