Ministro Ricardo Lewandowski defende "oxigenação" da magistraturaMarcelo Camargo/Agência Brasil
"Eu sempre defendi isso academicamente e também nas minhas falas públicas, e entendo que as cortes superiores, não só o Supremo Tribunal Federal, mas todas as Cortes Superiores, devem ter um mandato", destacou o ministro em entrevista à GloboNews.
Outra defesa feita por Lewandowski foi a de que, por serem políticas, as indicações para as Cortes supremas devem ter um "certo limite temporal". "Primeiro porque são indicações políticas, é o presidente que em última análise indica, obviamente, tendo em conta considerações de natureza política, visão de mundo determinada do candidato", disse. "Em sendo uma indicação política eu penso que essa indicação deve ter no que diz respeito a sobrevivência um certo limite temporal", complementou.
Com a saída de Lewandowski, que completa 72 anos e anteciou o su desligamento em um mês, fica a critério do presidente Lula escolher outro nome para compor o Supremo. Na última quinta-feira (6), após assinar a aposentadoria do magistrado, o petista disse que não tem pressa para substituí-lo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.