Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal Antonio Cruz/Agência Brasil
O julgamento é feito em plenário virtual do STF e tem até o dia 24 de abril para chegar ao fim. Os magistrados analisam duas ações que focam nos “executores” da manifestação golpista, ou seja, aqueles que estiveram depredando os prédios dos Três Poderes.
Os suspeitos são acusados de terem cometido crimes de abolição violenta do Estado Democrático, associação criminosa e golpe de Estado.
As ações também miram os incentivadores, ou seja, aqueles que estiveram acampadas no Quartel-General do Exército, em Brasília.
Se as denúncias forem aceitas, os 100 envolvidos se tornarão réus e podem sofrer punições da Justiça. Porém, eles passarão pelo processo legal, já que os investigadores precisarão apresentar provas e escutar depoimentos de testemunhas de defesa e também de acusação.
Após todo o processo, caberá ao Supremo realizar o julgamento e definir se condena ou não os acusados.
Até o momento, a Procuradoria-Geral da República apresentou 1.390 denúncias, todas focadas nos executores e nas pessoas acusadas de incitar os atos. Segundo o STF, está sendo dada prioridade de julgamento a pessoas que continuam presas em decorrência dos atos golpistas. No total, 86 mulheres e 208 homens seguem encarcerados no sistema penitenciário do Distrito Federal.
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