O ministro da Educação, Camilo Santana, diz que secretarias estaduais são contra a revogação do Novo Ensino MédioMarcelo Camargo/Agência Brasil
"Os secretários estaduais de educação do Brasil fizeram um ofício, uma carta pedindo para que não revogasse [o Novo Ensino Médio]. Pedindo para que resolvesse os problemas, melhorasse a implantação", disse o ex-governador do Ceará em entrevista a jornalistas.
Camilo Santana declarou que a implementação do modelo não funcionou até o momento porque o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi "omisso" e incompetente. "Aliás, tivemos uma pandemia e o ministério foi omisso na capacitação, na infraestrutura, no apoio, na orientação", opinou.
Mesmo Lula descartando revogar o Novo Ensino Médio, a implementação foi suspensa por 60 dias para que a reforma seja avaliada por um grupo de trabalho. O colegiado avaliará os impactos com as alterações e apresentará propostas para que o projeto melhore.
"É esse debate que nós estamos fazendo. Não queremos nos precipitar em nenhuma decisão para não prejudicar os nossos alunos, os nossos estudantes", afirmou o ministro do MEC.
ENEM em 2024
As questões no Enem seriam divididas em duas etapas: a primeira interdisciplinar, igual e obrigatória para todos. Já a segunda, teria provas de quatro áreas em que o candidato iria selecionar uma delas:
– Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
– Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
– Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e
– Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Atualmente, o exame é igual para todos os estudantes e cobra todas as áreas do conhecimento (ciências humanas; ciências da natureza; linguagens e matemática), além de uma redação.
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