Geraldo Alckmin, vice-presidente do BrasilAntonio Cruz/Agência Brasil
Publicado 23/04/2023 10:16
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Presidente em exercício, Geraldo Alckmin, declarou no sábado, 22, que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias , fez o correto ao pedir demissão do cargo após a divulgação das gravações do seu gabinete durante os atos golpistas de 8 de janeiro.
Para Alckmin, o depoimento do ex-GSI foi coerente. Gonçalves Dias disse que não teria como prender os extremistas naquela situação e tentou "gerenciar a crise". Nas imagens divulgadas até o momento, ele é visto conversando com os invasores e até oferecendo água.
"Eu acho que o Gonçalves Dias fez o correto que foi pedir demissão. Ele explicou que naquele momento estava com dificuldades de comando", declarou ao chegar no Palácio do Planalto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse no sábado, 22, que só decidirá sobre o fim, ou não, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após o retorno ao Brasil, prevista para o dia 26 de abril. Lula está em Portugal, onde espera assinar acordos bilaterais entre os países.
Questionado por jornalistas sobre o pedido de demissão do ex-ministro da pasta, Marco Edson Gonçalves Dias, Lula disse que está na Europa para discutir questões de interesse dos dois países e não problemas internos do Brasil.
"Eu vou decidir essas coisas do GSI quando eu voltar. Vou tomar a decisão que achar mais importante para o Brasil", disse.
Na quarta, 19, o ex-ministro pediu demissão depois que foram divulgadas imagens que o mostram andando entre invasores do Palácio do Planalto no ato terrorista de 8 de janeiro. As imagens da CNN Brasil exibem Gonçalves abrindo uma porta para os golpistas saírem do terceiro andar. Vídeo também flagrou servidores do GSI conversando, cumprimentando e oferecendo água para os bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto.
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