Aílton Barros foi preso suspeito de envolvimento na adulteração do cartão de vacinação de BolsonaroReprodução

Brasília -  O subprocurador-geral Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu ontem a suspensão da pensão de R$ 22,8 mil paga pelo Exército ao major da reserva Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na Operação Venire.
A pensão é recebida desde outubro de 2008 pela mulher de Barros, que pediu para ser registrado como "morto" nos sistemas do governo. Essa é prerrogativa dos militares: eles podem ser dados como "mortos fictos" para que beneficiários legais recebam a pensão correspondente ao posto. Barros foi expulso do Exército.
O ofício do MP diz ver no pagamento "prejuízo iminente, não só para o erário, mas para a moralidade da administração pública no Brasil".