Abuso sexual teria acontecido durante uma festa no campus Pampulha, na Zona Norte da capital mineiraDivulgação/UFMG
Jovem de 18 anos afirma ter sido estuprada em festa na UFMG
Universidade alega que este o evento não tinha autorização para acontecer
Belo Horizonte - Uma jovem de 18 anos afirma ter sido estuprada na madrugada deste sábado (13) em festa realizada nas dependências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O crime teria ocorrido no câmpus Pampulha, localizado na Zona Norte de Belo Horizonte.
A Polícia Civil investiga a denúncia de estupro e ainda busca localizar o suspeito. Já a UFMG irá abrir processo administrativo para apurar o ocorrido. Segundo a universidade, o evento desta madrugada não havia recebido autorização da instituição.
A jovem registrou boletim de ocorrência na manhã deste sábado. Conforme o jornal O Tempo, ela teria aceitado a aproximação do homem e não teria apresentado resistência em ir para um local mais afastado dentro do câmpus. Lá, o suspeito teria passado a mão nas partes íntimas da menina sem consentimento.
Ainda segundo o jornal, a jovem declarou estar sob forte efeito de álcool e alegou que não consegue se lembrar com detalhes do que teria ocorrido em seguida - ela relatou dores no corpo e disse ter procurado atendimento médico neste sábado.
À reportagem, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que está empenhada em localizar o suspeito. "A PCMG esclarece que as circunstâncias do crime serão investigadas e, devido à natureza dele, o caso segue sob sigilo", disse o órgão.
Procurada, a Universidade Federal de Minas Gerais também se pronunciou sobre o caso. Em nota, a instituição disse que "lamenta o episódio ocorrido neste sábado, dia 13 de maio, e se solidariza com a jovem". A instituição não especificou se os envolvidos são alunos da universidade.
Conforme a instituição de ensino, o evento não foi autorizado, uma vez que festas estão proibidas no câmpus Pampulha, segundo determinou portaria de maio do ano passado. "A instituição informa, ainda, que abrirá processo administrativo para apurar os fatos e está colaborando com as investigações", afirmou a UFMG.
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