Palácio do Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DFFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
As declarações de Zelensky foram dadas em entrevista à Folha de S. Paulo e divulgadas na manhã desta quinta-feira (1º). Ao jornal O Globo, o Itamaraty reafirmou que o governo brasileiro ofereceu três horários diferentes ao mandatário, mas que as opções não foram aceitas pelos ucranianos.
A fala de Zelensky vai contra o que havia sido divulgado pelo governo do Brasil e contra o que foi dito por um membro do governo ucraniano. Quando ainda estava em Hiroshima, em 21 de maio, Lula disse que a reunião bilateral não ocorreu porque o ucraniano teria se atrasado e, no fim, não apareceu.
Dois dias depois, em entrevista à rádio ucraniana Liberty, o vice-chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Ihor Zhovkva, confirmou a versão, dizendo que o encontro entre os líderes não ocorreu devido a um "descompasso de agenda".
"Nada aconteceu com o presidente do Brasil. Na diplomacia, existe uma incompatibilidade de cronograma. Foi o que aconteceu", disse Zhovkva, destacando que o país quer ouvir a proposta de paz do Brasil.