Governo Lula ainda afirma que faz a publicação 'com satisfação' e chamou a determinação da Justiça de 'reparação histórica'Reprodução
A postagem do antigo governo foi realizada no dia 5 de maio de 2020 e colocava Sebastião Curió, o major Curió, entre outros militares, como "heróis" do Brasil.
"O governo brasileiro, na atuação contra a guerrilha do Araguaia, violou os Direitos Humanos, praticou torturas e homicídios, sendo condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por tais fatos", disse a publicação.
O governo Lula ainda afirma que faz a publicação "com satisfação" e chamou a determinação da Justiça de "reparação histórica". "O governo federal tem total concordância com a ordem judicial que determinou o restabelecimento da verdade e dignidade das vítimas ao determinar a publicação do desagravo", afirma a nota Divulgada pelo Planalto.
Segundo o Ministério Público, Curió e os militares subordinados a ele chegaram a matar pessoas mesmo estando rendidas e sem apresentar resistência a eles.
"(Os crimes) foram comprovadamente cometidos no contexto de um ataque sistemático e generalizado contra a população civil brasileira, promovido com o objetivo de assegurar a manutenção do poder usurpado em 1964, por meio da violência", ressalta o MPF.
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