Lula e Geraldo Alckmin durante reunião ministerial nesta quinta-feira, 15Reprodução/Twitter

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a reunião ministerial desta quinta-feira, 15, servirá para que sejam traçadas as políticas que o governo pretende entregar até 31 de dezembro de 2026, último dia do terceiro mandato do petista. Em discurso durante o encontro, ele voltou a pedir que as ideias formuladas pelos ministérios sejam discutidas antes com a Casa Civil, para que se tornem projetos de governo.
"(A ideia é que) Essa reunião possa dar para nós e, sobretudo para os companheiros da Casa Civil, que recebem os projetos, que a gente possa sair daqui com a certeza de que o governo já tem, no papel e na cabeça, tudo o que a gente vai fazer até 31 de dezembro de 2026", afirmou o presidente.

"Nesse governo, não haverá política de ministro. Por isso, um ministro não pode apresentar uma proposta sem discutir isso com a Casa Civil, sem transformar isso numa política de governo. É assim que tem que ser e que funciona um governo sério. Não é a política de cada ministro, é a política de governo do qual fazemos parte", cobrou também Lula.
Na primeira reunião ministerial, em 14 de março, o presidente deu uma bronca no ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, por apresentar à imprensa a ideia de um programa para baratear passagens aéreas, sem ter recebido aval do Planalto para isso.

Lula ainda cobrou diálogo dos ministros com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) para divulgação dos projetos do governo. "Vamos tentar estabelecer o que vamos fazer daqui para frente e comunicar à imprensa. A cada dois ou três meses, nós prestarmos contas à imprensa daquilo que resolvemos fazer. A gente pode fazer a divulgação das coisas que a gente faz com muito mais profissionalismo se a gente tiver a educação de fazer as coisas coletivamente", afirmou.

O presidente estimou que a reunião ministerial de hoje deve durar seis horas.
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