Informação foi confirmada pela assessoria do senadorJefferson Rudy/Agência Senado
Na terça-feira (20), Marcos do Val precisou ser atendido pelo ambulatório da Casa após ter um mal-estar. Em um vídeo publicado pelo jornalista Túlio Amâncio, o senador afirmou ter apresentado quadro de pressão alta.
No pedido, do Val afirmou que os médicos recomendaram o tempo para se dedicar à saúde. O prazo de 115 dias não permite o Senado a convocar a suplente Rosana Foerst.
A reportagem questionou a assessoria do senador sobre o prazo e os motivos pela recusa da nomeação da primeira suplente, mas não obteve retorno.
Em nota, Marcos do Val disse ter condicionado seu afastamento à nomeação do senador Marcos Rogerio (PL-RO) para seu lugar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro. Do Val tem feito defesas à inocência dos golpistas e tentado colocar o Palácio do Planalto como atuante nos atos antidemocráticos, que deve ganhar mais força com Rogerio na CPMI.
Operação da Polícia Federal
A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do parlamentar no Espírito Santo e no gabe dele no Senado. O celular de Do Val foi apreendido.
O senador acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de articular um plano de golpe e tentar gravar falas comprometedoras do ministro Alexandre Moraes. Após a repercussão, Marcos do Val disse que as afirmações eram apenas uma técnica de persuasão contra a imprensa.
Ele prestou depoimento aos investigadores da PF e negou ter mentido no caso. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do parlamentar, mas foi negado pelo STF.
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