Tabata Amaral disse estar frustrada com atual governo por causa do orçamento secretoMyke Sena/Câmara dos Deputados
A deputada federal Tabata Amaral criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e acendeu o sinal amarelo no PSB. Lideranças do partido vão acompanhar de perto os desdobramentos das falas da parlamentar para não tomar nenhuma atitude precipitada, mas também não serem pegos de surpresa.
Ela deu entrevista ao "Estadão", no último domingo (25), e afirmou estar “frustrada” com algumas ações do atual governo, como liberar emendas do “orçamento secreto” para o Centrão. O posicionamento não foi digerido por figuras importantes da base governista.
“É uma frustração. Quando eu pontuo que é um erro pagar orçamento secreto é porque eu levo a sério o combate à corrupção. Quando eu pontuo que é um erro elogiar a ditadura de Maduro, é porque eu acredito que a ditadura não pode ser recebida com honra, seja de direita ou esquerda. Essas frustrações e as pontuações que eu faço, que muita gente não entende, vêm desse lugar. Eu tenho muito medo que a gente volte a ter alguém como Bolsonaro no poder”, comentou.
O PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin (SP), quer saber quais as motivações levaram a deputada a fazer críticas públicas ao governo federal. Lideranças da legenda apontam três alternativas: ideologia, o que é preciso respeitar, interesse em concorrer a Prefeitura de São Paulo ou desejo de trocar de partido para ser uma parlamentar independente.
A primeira alternativa é vista como palatável e necessária para o governo. Na visão do PSB, ter uma deputada midiática com postura crítica a ações pontuais do Palácio do Planalto pode levar a gestão de Lula a ficar mais próxima da população, caso demonstre interesse em escutar as sugestões.
Já a segunda opção é vista como complexa. Se Tabata criticou o governo para mostrar que tem visões diferentes do PT e do PSOL, partidos que serão base da provável candidatura de Guilherme Boulos, a conduta vai ser vista como natural e saudável.
Ela deu entrevista ao "Estadão", no último domingo (25), e afirmou estar “frustrada” com algumas ações do atual governo, como liberar emendas do “orçamento secreto” para o Centrão. O posicionamento não foi digerido por figuras importantes da base governista.
“É uma frustração. Quando eu pontuo que é um erro pagar orçamento secreto é porque eu levo a sério o combate à corrupção. Quando eu pontuo que é um erro elogiar a ditadura de Maduro, é porque eu acredito que a ditadura não pode ser recebida com honra, seja de direita ou esquerda. Essas frustrações e as pontuações que eu faço, que muita gente não entende, vêm desse lugar. Eu tenho muito medo que a gente volte a ter alguém como Bolsonaro no poder”, comentou.
O PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin (SP), quer saber quais as motivações levaram a deputada a fazer críticas públicas ao governo federal. Lideranças da legenda apontam três alternativas: ideologia, o que é preciso respeitar, interesse em concorrer a Prefeitura de São Paulo ou desejo de trocar de partido para ser uma parlamentar independente.
A primeira alternativa é vista como palatável e necessária para o governo. Na visão do PSB, ter uma deputada midiática com postura crítica a ações pontuais do Palácio do Planalto pode levar a gestão de Lula a ficar mais próxima da população, caso demonstre interesse em escutar as sugestões.
Já a segunda opção é vista como complexa. Se Tabata criticou o governo para mostrar que tem visões diferentes do PT e do PSOL, partidos que serão base da provável candidatura de Guilherme Boulos, a conduta vai ser vista como natural e saudável.
Porém, o PSB tem como intenção em integrar a coligação de Boulos por acreditar que o psolista tem mais chance de vencer do que a deputada.
Agora se o objetivo de Tabata for deixar o PSB, a legenda tomará posições duras e não cometerá o equívoco do PDT. O partido não quer perder uma cadeira, só que fará jogo duro se perceber que a parlamentar quer ser “independente”.
Agora se o objetivo de Tabata for deixar o PSB, a legenda tomará posições duras e não cometerá o equívoco do PDT. O partido não quer perder uma cadeira, só que fará jogo duro se perceber que a parlamentar quer ser “independente”.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.