O deputado Ricardo Salles questionou a lealdade de Tarcísio de Freitas a BolsonaroMarcelo Camargo/Agência Brasil
"Se tem um lugar do Brasil hoje que não tem um governo de direita é o governo de São Paulo", completou, segundo reportagem da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Não venha colocar faixa de representante da direita, porque não é. Chega, acabou essa brincadeira", protestou Salles.
A confusão começou na quarta, 5, quando Tarcísio deu uma entrevista ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), dizendo que concordava com 95% do texto da reforma tributária, contrariando a posição de Bolsonaro, que foi contrário ao projeto.
Na reunião, Salles declarou que o PL era a favor da reforma tributária, mas não da proposta feita pelo PT. “Não essa que está sendo imposta. Se houver mudanças positivas, podemos votar favoravelmente, óbvio", comentou, rebatendo a acusação de ser radical e de extrema-direita.
“Nós somos pessoas que não temos rabo preso. Consequentemente, só fazemos o que a nossa consciência manda. Nós vamos fazer o que nós achamos que é certo”, discursou.
"Nós temos as nossas próprias convicções, nós temos os nossos próprios princípios e, muitos de nós, têm pelo presidente Bolsonaro uma lealdade verdadeira. Eu digo isso tranquilamente, porque passei dois anos e meio apanhando por ser leal ao presidente Bolsonaro, tomei processo por ser leal ao presidente Bolsonaro", declarou.
“Não seremos representados por alguém que diz ser de direita e depois, na hora de governar o estado para o qual foi designado pelo presidente, não governa como alguém de direita”, concluiu.
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