O pastor André Valadão acusou a mídia de deturpar suas falasReprodução

Nesta segunda-feira, 10, o pastor André Valadão voltou a negar que tenha incitado a violência contra pessoas da comunidade LGBTQIAP+ durante um culto no início do mês. Em uma live publicada no dia 2,  Valadão fez ataques à comunidade LGBTQIAP+, incitando a violência dos fiéis contra os integrantes da sigla. O pastor lidera a Igreja Batista Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos. O manifesto foi publicado nas redes sociais.

No post, Valadão diz: "Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual".
Segundo Valadão, ele é conta o crime ódio e a incitação à violência, e diz que ele defende "que Deus ama o pecador". ""E pecadores somos todos, como diz o apóstolo Paulo", escreve o pastor.

Na publicação, Valadão explica que sua família acabou sendo expostas após o episódio, e diz que irá acionar a Justiça quem, supostamente, distorça as palavras da pregação.

Depois da reação negativa da live, Valadão começou a afirmar que a fala havia sido retirada de contexto, culpando a "grande mídia" pela situação. "Preciso dizer que nenhum dos nossos fiéis interpretou o que eu disse da forma como a imprensa divulgou. Não há qualquer relato de agressão ou ameaça".

Ele continua: "Não fiz nada além do que repetir o que está escrito na Bíblia. Ademais, minha pregação como pastor foi dirigida apenas a fiéis e está protegida pela liberdade de culto, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos. Aproveitadores estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos".