Novos decretos eliminam os pontos contestados pelos parlamentares e mantêm o acesso a recursos federais pelos entesReprodução/Internet
O acordo para barrar a ofensiva contra o governo no Congresso foi construído ao longo da última terça-feira, 11, com senadores e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O líder da Oposição, Rogério Marinho (PL-RN), o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Confúcio Moura (MDB-RO), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), estiveram debruçados na proposta durante o dia.
Foram publicados hoje dois novos decretos. O primeiro estabelece a metodologia para comprovação da capacidade econômico-financeira dos prestadores de serviços públicos de abastecimento de água potável ou de esgotamento sanitário que detenham contratos em vigor, "com vistas a viabilizar o cumprimento das metas de universalização".
Pelo decreto de regionalização, a prestação dos serviços públicos de saneamento básico poderá ser feita diretamente pelo ente federado, por meio de órgão de sua administração direta, ou por autarquia, empresa pública ou sociedade de economia mista que integre a sua administração indireta; ou indiretamente, por meio de concessão, em quaisquer das modalidades admitidas, mediante prévia licitação, "vedada a sua disciplina mediante contrato de programa, convênio, termo de parceria ou outros instrumentos de natureza precária".
O decreto de regionalização também estabelece que "os contratos de programa regulares vigentes permanecem em vigor até o advento do seu termo contratual". Com os novos atos desta quinta, fica revogado o Decreto nº 11.466, de 5 de abril de 2023.
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