Lula reafirmou a crítica à flexibilização das regras para compra de armasRicardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em seu discurso durante a cerimônia em que sancionou lei que recria o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, nesta quinta-feira, 13, que o Brasil não precisa de 'clubes de tiro' e que seu desejo é substituí-los por 'clubes de livros'. "Lugar de praticar tiro tem que ser de praticar leitura'', afirmou.
Em sua fala, o presidente ironizou o aumento do número de clubes de tiros após o governo Bolsonaro facilitar a compra de armas para os chamados CACs. Os atiradores deixaram de ser separados por 'níveis' durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assim, qualquer um passou a poder adquirir até 60 armas, dando direito a 180 mil munições por ano.

O presidente também elogiou mudanças no programa que colocam critérios básicos nas habitações, como varandas em apartamentos. "É uma questão de respeito. Por que as pessoas pobres têm que viver mal, por que não podem ter o mínimo?", se questionou durante o discurso. Nas redes sociais, Lula também tratou do assunto levantado com o lançamento do novo programa habitacional Minha Casa Minha Vida.
"Mesmo encontrando uma máquina pública totalmente desmontada, voltamos a investir no povo pobre desse país. Com o novo Minha Casa Minha Vida, as famílias com renda de até dois salários mínimos poderão voltar a concretizar o sonho da casa própria. Com muito mais subsídio do governo e com os menores juros do mercado. As habitações serão maiores e melhores. É para isso que o Minha Casa Minha Vida voltou. Para fazer brilhar os olhos do povo brasileiro", escreveu.

Primeira medida do governo Lula foi revogar decretos de compra de armas pelos CACs
O atual governo do PT teve como prioridade rever as regras para a compra de armamentos e limitou o número de armas e munições para cada certificado . Assim que assumiu o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou por decreto as normas que facilitaram e ampliaram a compra de armas de fogo e munição pela população no governo de Jair Bolsonaro (PL).