Procurador-Geral da República, Augusto ArasEvaristo Sá/AFP

O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmou que pediu informações à Polícia Federal (PF) sobre a hostilização sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o filho em Roma, na Itália. Aras ainda disse que o Ministério Público Federal (MPF) "tomará medidas cabíveis" sobre o caso.
Em nota nas redes sociais, o PGR afirmou que, "tão logo soube do ocorrido", se solidarizou com Moraes. "Aras considera repulsiva essa agressão, que se agrava — segundo ele — ao atingir a família do ministro", diz o comunicado.
Na sexta-feira, 14, Moraes foi xingado e teve seu filho agredido por um dos suspeitos. O magistrado participou do Fórum Internacional de Direito da Universidade de Siena. Enquanto aguardava o voo, o ministro foi abordado pelos brasileiros e ouviu as ofensas e palavras de baixo calão.
Uma mulher chamou o ministro do STF de “bandido, comunista e comprado”. Outros dois homens, identificados como Alex Zanatta e Roberto Mantovani Filho aderiram ao coro.
No sábado, 15, a PF instaurou um inquérito para investigar três pessoas que hostilizaram o ministro. A corporação não informou se pretende ouvir os suspeitos nos próximos dias. O ministro da Justiça, Flávio Dino, ligou para Moraes, prestou solidariedade e garantiu uma investigação assídua da corporação.