Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da AbinLeonardo Prado/Câmara dos Deputados
Cunha foi convocado a pedido da oposição ao governo. Os parlamentarem que solicitaram o ex-diretor-adjunto foram os senadores Magno Malta (PL-ES) e Izalci Lucas (PSDB-DF), além dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), delegado Ramagem (PL-RJ) e Marco Feliciano (PL-SP).
Saulo Cunha deve prestar esclarecimento sobre os alertas da Abin dias antes da invasão. Ele também deve falar sobre quais foram as estratégias após os avisos e quem foi informado previamente sobre os atos.
Em relatório compartilhado com a comissão, a Abin descreveu diversas frentes de como foi a organização dos ataques registrados em Brasília, inclusive de ameaças de novas ações. No total, a agência emitiu 11 relatórios de inteligência.
A Abin é quem cuida da inteligência do governo brasileiro e foi responsável por comunicar autoridades locais de segurança do Distrito Federal dos atos golpistas que ocorreu no dia 8 de janeiro, em Brasília, nos prédios dos Três Poderes.
Na última reunião, em 11 de julho, o depoente foi o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid Barbosa. Ele fez uso do habeas corpus apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e não respondeu a nenhuma pergunta durante a oitiva.
Ainda na última sessão do semestre, foram aprovados 90 requerimentos. Destes, ocorreram pedidos de quebras de sigilo, solicitações de informação e relatórios financeiros.
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