Anderson Torres foi ministro da Justiça de BolsonaroFabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Torres, que é delegado federal concursado, continuou a receber salário durante o período de afastamento. Agora, a PF questiona os recebimentos neste período e chegou a acionar a justiça para que o ex-ministro devolva os valores recebidos.
A defesa do ex-ministro baseia sua argumentação em um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo ela, proíbe a "suspensão ou cobrança da remuneração recebida pelo servidor público" durante o período de prisão preventiva.
Nesta terça-feira (8), Anderson Torres prestará depoimento na CPI do 8/1, e já apresentou pedido ao STF para exercer seu direito ao silêncio diante das questões que lhe serão apresentadas.
Torres foi submetido a um Processo Administrativo Disciplinar interno da Polícia Federal, que visa apurar possíveis ilegalidades cometidas por servidores públicos. Atualmente, ele responde aos processos em liberdade provisória.
A defesa alega perseguição política, enquanto as instituições encarregadas da investigação buscam esclarecer os fatos e apurar eventuais responsabilidades. A história de Anderson Torres continua a se desenrolar, cercada de incertezas e expectativas para o desfecho dessa saga judicial.
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