Governador de São Paulo, Tarcísio de FreitasFabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
"Não tenho interesse nenhum, ambição nenhuma de concorrer a nada diferente. Não preciso ser candidato à Presidência, não serei e vou apoiar quem o Bolsonaro apoiar. (...) O candidato da direita é o candidato que ele apontar. Vai ser ele ou o que ele apontar", disse o governador.
Tarcísio sinalizou que deseja ficar oito anos à frente do estado, afirmou ter um projeto "a longo prazo" e citou a entrega de grandes obras de infraestrutura para depois de 2026, quando termina seu primeiro mandato.
"Se eu leiloar o Trem Intercidades no início do ano que vem, ele vai estar operando em sete anos. É longo prazo. Se eu fizer no ano que vem a travessia Santos-Guarujá, ela provavelmente vai estar funcionando em 2028. É a longo prazo. O enfrentamento da Cracolândia é a longo prazo. Universalização do saneamento, 2029. Estou extremamente motivado a fazer a diferença, e aí o plano todo é de longo prazo. Meu foco é São Paulo, estou muito comprometido com o Estado", afirmou.
"Tenho que ter respeito à população de São Paulo. De repente, chego aqui, forasteiro e tem 13,5 milhões de pessoas que apostaram em mim, me deram voto de confiança. O que as pessoas querem? Que a gente faça a diferença, não posso passar em branco", disse Tarcísio, que manifestou o desejo de "cumprir minha missão".
Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Tarcísio tem sido pressionado por setores da direita a disputar as eleições de 2026 com a inelegibilidade de Bolsonaro. Parte do seu entorno, no entanto, defende que o governador concorra à reeleição.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.