Jair e Michelle BolsonaroMarcelo Camargo/Agência Brasil
A PF enviou o relatório ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ele, por sua vez, autorizou a realização de uma operação de busca e apreensão nesta sexta-feira (11), contra os ex-assessores de Bolsonaro. Dentre eles, estão o tenente-coronel Mauro Cid e o advogado Frederick Wassef.
Segundo os deputados, "há fortes indícios que os valores obtidos com a venda do Rolex e outras movimentações serviram como fonte de financiamento para o golpe contra os Três Poderes da República e o enriquecimento ilícito do ex-presidente. A Polícia Federal indica ainda a venda de ‘várias joias novas’, não apontadas nas investigações anteriores”.
Bolsonaro viajou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro de 2022, um dia antes de finalizar o mandato. Moraes disse: "Os recursos, então, seriam encaminhados em espécie para Jair Messias Bolsonaro, evitando, de forma deliberada, não passar pelos mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal, possivelmente para evitar o rastreamento pelas autoridades competentes, conforme informado pela Polícia Federal".
"A investigação identificou, portanto, até o momento, que esse modus operandi foi utilizado para retirar do país pelo menos quatro conjuntos de bens recebidos pelo ex-presidente da República em viagens internacionais", continua o ministro.
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