Semáforos apagados foram um dos principais transtornos durante a queda de energiaFreepik

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) informou na manhã desta terça-feira, 15, que as distribuidoras impactadas pelo apagão de energia elétrica seguem atuando em regime de contingência para restabelecer o fornecimento nas suas áreas de concessão. De acordo com a entidade, o atendimento já foi normalizado na maior parte das localidades afetadas.

"As reconstituições do sistema têm sido aplicadas de forma segura pelas empresas, sob orientações do ONS (Operador Nacional do Sistema)", disse a Abradee em nota.

Segundo a entidade, a interrupção se deu às 8h31, com a interligação Norte/Sudeste e as causas da ocorrência ainda são apuradas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

"Houve pelo menos 16 mil megawatts (MW) de interrupção de energia, e até às 10h09, já tinham sido recompostos 7 mil MW de carga, com restabelecimento nas regiões Sul e Sudeste", disse a Abradee.
Sergipe e Mato Grosso
A Energisa atualizou na manhã desta terça-feira, 15, a situação do fornecimento de energia elétrica em suas áreas de concessão diante do apagão que afetou quase todo o País. Segundo a empresa, os Estados de Mato Grosso e Sergipe tiveram o atendimento 100% restabelecido.

Segue em andamento a retomada nas áreas atendidas por Energisa Rondônia, Acre e Tocantins.

As regiões atendidas por Energisa Minas Rio, Sul-Sudeste, Mato Grosso do Sul e Paraíba já estavam também com pleno atendimento
Confirmação da Aneel
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou no fim da manhã desta terça-feira, 15, que, segundo as últimas atualizações, grande parte das cargas nos Estados atingidos pelo apagão nesta terça já foi restabelecida. Segundo os dados, até 10h45, haviam sido recompostos 30% das cargas da região Norte e 73% da região Nordeste.

"Neste momento, como de praxe, as ações são tomadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, que tem a responsabilidade legal de operar o sistema elétrico brasileiro, acompanhadas pelo Ministério de Minas e Energia, Aneel e por demais autoridades do governo federal, e comunicadas e informadas também às autoridades dos governos estaduais", disse ele.