Ciro Nogueira, atual presidente do ProgressistasMarcelo Camargo / Agência Brasil
Ciro afirmou que a filiação do secretário da Casa Civil, Arthur Lima, já era uma sinalização de Tarcísio ao partido. Lima é visto como braço-direito do governador paulista e assinou sua entrada na legenda após meses de negociação que teve o próprio chefe do Bandeirantes como protagonista.
“O Tarcísio não tem que vir para o PP. O gesto que ele fez com a filiação do Arthur faz não precisar”, declarou o presidente do Progressistas.
O nome de Tarcísio de Freitas ganhou força na legenda após as insatisfações do governador paulista com o Republicanos. O partido deve compor a base do governo Lula e Tarcísio foi enfático ao se colocar contrário a entrada ao Planalto.
Em conversa com jornalistas, Ciro Nogueira reafirmou que não há negociações com Tarcísio de Freitas. Ele ainda manteve seu apoio ao governador paulista e disse vê-lo como potencial candidato à presidência da República nas próximas eleições.
“Vamos estar com o Tarcísio se ele foi candidato a presidência, a governador. Se eu fosse apostar, o Brasil irá exigir que ele seja o candidato ao Planalto daqui três anos. É o melhor quadro”, afirmou.
“Ela é nosso nome colocado. Eu acho difícil sairmos da direita sem termos Tereza, Tarcísio e Zema. Quem vai decidir isso é a população”.
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