Clã Bolsonaro vê sinais de perseguição política na operação policial contra Jair RenanReprodução/Twitter
Dentro desse contexto, aliados políticos próximos a Bolsonaro têm se posicionado, enfatizando a necessidade de que ele adote uma postura mais firme e assertiva em sua defesa, de forma a sustentar o apoio de seus seguidores e manter sua relevância política.
Alguns membros do grupo pró-Bolsonaro têm usado a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um exemplo a ser seguido, destacando como o petista enfrentou desafios legais e manteve sua popularidade entre seus apoiadores.
"Lula foi muito homem. Enfrentou todo mundo e agora é presidente. Se o Bolsonaro se sente perseguido, tem que deixar isso claro para os eleitores. Não pode fugir. Nosso apoio ele terá, mas isso não é suficiente para convencer as pessoas", afirmou um aliado.
O principal alvo da operação é Maciel Carvalho. Carvalho era instrutor de tiro de Jair Renan e foi preso em janeiro. O instrutor tem um mandado de prisão preventiva.
O grupo teria utilizado nome de laranjas e empresas fictícias, com identidade falsa de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir contas bancárias e se passar como proprietário de empresas fictícias.
Eles também estão sendo investigados por supostamente terem forjado relações de faturamento e documentos das empresas, usando dados de contadores sem consentimento. Entre as acusações estão falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
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