Lohanna França registrou boletim de ocorrênciaRedes Socias/Reprodução
Deputada mineira Lohanna França recebe ameaça de estupro e morte em e-mail
Parlamentar registrou o crime na Polícia Legislativa
A deputada estadual mineira Lohanna França (PV) recebeu ameaças de morte e de estupro em seu e-mail funcional na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Após a mensagem, nesta quinta-feira, 24, ela reuniu os servidores que identificaram a mensagem e registrou o caso na Polícia Legislativa.
Na ocorrência, dois servidores relatam que encontraram mensagem xingando a parlamentar na caixa de e-mail do gabinete. Na mensagem, o autor afirma que a parlamentar "promove a degeneração e a irresponsabilidade feminina" e passa a apontar o que faria com a parlamentar. Ele diz que tem o endereço dela e de seus parentes e que iria estuprá-la e depois matá-la.
Ele ainda diz que manterá a parlamentar viva até se preparar para invadir o gabinete dela e dar um tiro em sua cabeça "para estragar o velório". Depois, diz que irá até o local para "metralhar a equipe" da parlamentar.
Após o episódio, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Martins Leite (MDB), afirmou ter tomado providências com "as forças de segurança, internas e externas"
"Inaceitável! Toda solidariedade à deputada Lohanna, que exerce fundamental atuação na Assembleia de Minas. Ameaças praticadas por criminosos covardes jamais intimidarão o Parlamento mineiro. Medidas de segurança já estão sendo adotadas", afirmou ele nas redes sociais.
Lohanna França, que recebeu dezenas de mensagens de apoio nas redes, afirmou que não vai se intimidar com as ameaças.
"Recebemos em nosso e-mail institucional mais uma ameaça de morte contra mim e minha equipe, além de uma ameaça de estupro 'corretivo', entre outras alegações. Numa clara tentativa de intimidação o autor dá detalhes de como fará o crime. Já registramos o BO, tomamos as providências jurídicas e a Polícia Civil investigará o caso. Não vamos divulgar o autor da mensagem, pois ele quer atenção e notoriedade, não terá. Essa é uma tentativa de silenciar as nossas vozes, porque o nosso trabalho está aqui para colocar as mulheres e as minorias nos espaços de poder para fazer discussões tão importantes para Minas Gerais, as cidades e todo o Brasil", afirmou a parlamentar
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