Deputada Duda Salabert (PDT-MG)Reprodução
Duda utilizou o momento para direcionar a pergunta ao coronel, abordando a possibilidade de que a presença de professores nas manifestações pudesse ter influenciado a abordagem da Polícia Militar.
“Por que a Polícia Militar acaba sendo tchuchuca com golpistas e, de outro lado, é tigrão com professores?”, indagou. “O que chamou a atenção foi a omissão da PM. E eu fico me perguntando, se fossem professores que estivessem naquela manifestação, se a PM agiria daquela forma que agiu com os golpistas. Eu sou professora e já participei de diversas manifestações. E [fui] recebida com bombas de gás lacrimogênio. Professoras amigas minhas foram violentadas e agredidas pela PM por cobrar melhor educação no país”.
Entretanto, o coronel preferiu não responder à questão, optando por permanecer em silêncio.
O ex-comandante justificou sua decisão de não responder à pergunta, alegando que não teve acesso à totalidade das investigações, o que inviabilizava a prestação de uma explicação completa sobre o assunto em discussão.
"Foi ruim não só para a democracia, não só para o país, mas ruim para as forças de segurança, porque acabou manchando parte da história delas, atrelando as forças a uma tentativa de golpe", opinou a deputada. "Tivemos um presidente, o Jair Bolsonaro (PL), que queria transformar as forças de estado em milícias de governo. Era essa a intenção".
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