Amair Feijoli, condenado por envolvimento na morte da missionária norte-americana Dorothy Stang em Anapu (PA) Divulgação
Feijoli, condenado por seu envolvimento na morte de Dorothy Stang, foi preso por ocupar terras públicas na Floresta Estadual do Antimary, uma área de conservação sob a responsabilidade do Estado, e por possuir duas propriedades em Lábrea, no Amazonas.
No ano passado, uma decisão da Justiça Federal determinou que ele saísse das terras em um prazo de 60 dias. Essa medida foi resultado de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal do Acre (MPF-AC). A investigação teve início devido ao fato de Feijoli ter adquirido a área da União em 2005 e ter iniciado atividades de desmatamento no local desde então.
Nas operações conduzidas pela PF, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, 25 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de proibição de acesso e frequência à área da Floresta Estadual do Antimary.
As operações também envolveram outros indivíduos e foram focadas em combater crimes de desmatamento, invasão de terra pública, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Além de Feijoli, seu filho também foi preso por tentativa de homicídio.
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