Reisman arrematou coroa e manto usado por Mercury durante a a turnê Magic do QueensReprodução

Ter um dos itens pessoais de Freddie Mercury é o sonho de qualquer fã do artista que encantou uma geração. Para o brasileiro Rafael Reisman isso já é uma realidade. O empresário conquistou a coroa e o manto vermelho usados pelo cantor pela bagatela de 500 mil libras (cerca de R$ 3 milhões pela cotação atual) em um leilão que aconteceu na última semana em Londres, na Inglaterra.

E valeu a pena. As peças foram usada durante a turnê Magic, realizada em 1986, última vez que Mercury pisou no palco com o grupo Queen. O evento foi acompanhado pelo Fantástico e exibido no programa que aconteceu neste domingo, 10.

"No coquetel de lançamento do leilão, eu tive a oportunidade de falar com Mary Austin (namorada de Freddie Mercury que ficou ao lado dele até os últimos momentos de vida). E eu perguntei pra ela, bem baixinho: qual é sua peça preferida? E ela apontou para o terno rosa", relata Reisman.
Rafael Reisman pagou 500 mil libras por itens de Mercury durante Leilão em Londres - Eri Nunes
Rafael Reisman pagou 500 mil libras por itens de Mercury durante Leilão em LondresEri Nunes


Itens históricos

Dentre os 1.500 itens que foram leiloados, estão instrumentos musicais, obras de arte, móveis, roupas e até um pente prateado que o cantor usava para pentear o bigode. Além de Reisman, um comprador anônimo levou para a casa o piano do artista por R$ 10 milhões.

O acervo com os objetos de Mercury foi dividido em seis leilões: três presenciais, na capital britânica, e mais três em formato online. No primeiro leilão, os lances já começaram agitados.

Uma porta do jardim da mansão do músico, decorada com as mensagens dos fãs para o artista, foi vendida por 400 mil libras (cerca de R$ 2,5 milhões na cotação atual). O valor de R$ 76 milhões arrecadado no leilão será destinado à fundações ligadas na luta contra a aids.

Segundo a curadora do leilão, Sarah Hodgson, Mercury teria adorado a iniciativa. "Isso era bem claro. Ele não queria ter nenhum tipo de memorial nesse sentido, como um museu. Esses objetos foram comprados por todo tipo de pessoas: fãs, instituições... Tenho certeza que ele adoraria."