Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington DiasRafa Neddermeyer/Agência Brasil
Wellington Dias: 'Vamos tirar o Brasil do mapa da fome novamente'
Segundo o ministro, nos últimos quatro anos a pobreza saltou de 18% para 45%
Ao repercutir a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reiterou que o governo tem como meta retirar o país do mapa da fome novamente. Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Dias lembrou que, atualmente, 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil.
“Afirmo aqui para o Brasil inteiro: nós vamos, novamente, tirar o Brasil do mapa da fome. O Plano Brasil sem Fome, lançado por ele (Lula) no meu estado, no Piauí, tem essa missão. E estamos abraçando com todo carinho o desafio. Garantir que a gente tenha transferência de renda, complemento de alimentação, mas também o caminho de tirar da pobreza e da promoção social. É isso que quer o presidente da República pelo Brasil apresentado na ONU.”
Outro ponto citado pelo ministro é o aumento da pobreza no país. Segundo ele, em 2018, o Brasil havia alcançado seu menor patamar de pobreza: 18%. “Agora, quando a gente assume (o governo), são 94 milhões de pessoas no Cadastro Único, ou seja, na pobreza, o que significa algo próximo de 45%”, disse. “Subiu a pobreza e também o número de pessoas na extrema pobreza”, completou, ao citar um total de 55 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil.
“Como brasileiro, independentemente das disputas políticas, dá um orgulho danado a gente ver o nosso presidente na ONU, colocando na mesa, ali, como a pauta principal, os temas do povo do Brasil e do mundo. Principalmente o tema dos mais pobres”, destacou. “Quando o presidente desafiou o mundo, viu só a indignação. Indignação com a fome, a pobreza, a guerra, o desrespeito ao ser humano", acrescentou.
“E mais: apresentando a necessidade de o mundo priorizar. Como ele diz, é uma decisão política. Como é que o mundo coloca mais de US$ 1 trilhão por ano para guerras e vem dizer que não tem dinheiro para matar a fome de quem precisa, para reduzir a pobreza? Também aumenta o nosso desafio, no Brasil, principalmente para a equipe que comigo está no ministério”, concluiu.
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