Professora é arremessada de brinquedo em parque de diversões em Olinda; polícia investigaReprodução

Internada em estado grave, desde a última sexta-feira, 22, no Hospital da Restauração, no Recife, depois de ter sido arremessada de um brinquedo no parque Mirabilândia, em Olinda, a professora de inglês Dávine Leandro Muniz Cordeiro, de 34 anos, começou a demonstrar uma evolução positiva no quadro de saúde. A expectativa é que ela deixe a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até a próxima sexta-feira, e seja transferida para uma unidade particular de saúde. A informação foi repassada à imprensa por Ricardo Lima, primo da vítima.
Com traumatismo craniano e múltiplas fraturas pelo corpo, Dávine passou por duas cirurgias. No sábado, ela foi operada para tratar de fraturas expostas nos braços e pernas e, no domingo, sofreu uma intervenção cirúrgica no cérebro. Na terça-feira, Dávine teve febre e foi diagnosticada com uma infecção, passando a ser medicada com antibióticos. Apesar da gravidade da situação, familiares têm demonstrado otimismo diante do cenário de melhora.
"A gente tem tido fé na melhora dela desde o começo. Sabemos da gravidade, mas ela está lutando muito pela vida e sabemos o quanto ela é forte. Atualmente, ela está recebendo apenas 1% de noradrenalina. Antes a dosagem era de 25%. Essa substância serve para aumentar os batimentos cardíacos e o fluxo sanguíneo e os médicos disseram que essa redução é sim um bom sinal", destacou Ricardo.
Em função das lesões, a professora perdeu muito sangue e, para apoiar o tratamento, a família lançou uma campanha de doação de sangue nas redes sociais.
As investigações sobre o caso seguem sendo coordenadas pela Polícia Civil de Pernambuco, através da Delegacia do Varadouro, localizada em Olinda, município vizinho ao Recife, onde o parque Mirabilândia está localizado. Na última terça-feira, durante seu depoimento, o engenheiro responsável pelo parque, Ely Gomes dos Santos, negou que havia desgaste nas quatro correntes que sustentavam o balanço e que se romperam no momento do acidente. Ainda segundo o profissional, que há mais de dez anos presta serviços ao Mirabilândia, as correntes - que antes eram de aço carbono - foram trocadas por outras de aço inox, em 2020.