Salão do Conselho de Segurança da ONUONU News/Divulgação
É a segunda vez no atual biênio que o Brasil ocupará a presidência temporária do Conselho. A primeira ocorreu em julho de 2022. O país também é um dos maiores participantes entre os membros não-permanentes do CSNU, atrás apenas do Japão. Desde a criação do órgão, em 1948, esse é o 11º mandato brasileiro.
“Vamos trazer este mês a ideia de que o Conselho de Segurança deveria tratar mais amplamente dos instrumentos que as Nações Unidas, os países e as organizações regionais têm para prevenir os conflitos e não só tratar deles depois que eles ocorrem. Um reforço da diplomacia bilateral, regional e multilateral para prevenir a eclosão de conflitos”, contou.
Um dos exemplos citados pelo embaixador Cozendey (e que será mencionado no Conselho) é o tratado de Tlatelolco, firmado em 1967 pelos 33 países da América Latina e Caribe, para garantir a não-proliferação de armas nucleares na região.
Segundo o diplomata, outros temas serão abordados ao longo do mês pelo Conselho de Segurança: possível missão de apoio às forças de segurança do Haiti; a manutenção da missão da ONU que supervisiona as negociações de paz na Colômbia; e, possivelmente, questões relativas à guerra entre Ucrânia e Rússia.
“Nessa época, o secretário-geral da ONU apresenta seu relatório sobre esse tema e nesse evento anual apresenta ao Conselho de Segurança. O tema foi proposto no início deste século para chamar atenção para o papel que as mulheres podem e devem exercer nos processos de prevenção e resolução de conflitos, presença nas operações de paz e também chamar atenção para o efeito desproporcional que os conflitos têm sobre as mulheres”, detalhou.
Outro evento que acontecerá no período da presidência brasileira será um diálogo anual entre o Conselho de Segurança da ONU e o Conselho de Paz e Segurança da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia e sede da União Africana.
Conselho
Atualmente, os 10 países que ocupam as vagas de membros não-permanente são Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.
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