Período entre sexta-feira até domingo será marcado por risco de alagamentos e inundaçõesDivulgação/Defesa Civil do Rio Grande do Sul
Muitos moradores do bairro Bela Aliança, em Rio do Sul, já partiram com a mudança para o abrigo. Na igreja luterana do bairro, cada família tem um espaço para guardar seus móveis e pertences. "Estamos eu, minha filha, meu genro, minha neta. A gente deixa tudo arrumadinho, limpinho. Como faz em casa, faz aqui também", conta Gerceli Aparecida Szuta.
Embora as famílias que usam os abrigos estejam acostumadas com a rotina anual de fugir das enchentes, sempre tem aquela que está passando pela situação pela primeira vez É o caso da diarista Rosa Gusman, que ficou muito preocupada com a mudança. "Meu filho pegou um caminhão e trouxe nossas coisas. Não ficou nada. O pouco que a gente tem, a gente trouxe".
O secretário de Assistência Social Ricardo Pinheiro ressalta que haverá abrigos disponíveis para quem precisar. "Como é um volume muito grande de pessoas, para nós, é bastante importante que se as famílias conseguirem se organizar. Às vezes elas não têm onde deixar os móveis, então a gente disponibiliza um local para os móveis e elas vão para outro local. A gente sabe que as estruturas de abrigos não são iguais as da nossa casa. Lá você vive no coletivo, tem dois, três banheiros para 30 pessoas. Então, as pessoas que puderem ir para a casa de amigos e ou familiares, que procurem eles", diz Ricardo, acrescentando que a cidade tem quatro abrigos vazios preparados para acolher quem precisar.
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