Presidente da EBC entrega o cargo após repercussão de post xingando apoiadores de Israel
Hélio Doyle foi nomeado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) em fevereiro deste ano
Hélio Doyle entregou o cargo de presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) após repercusão de postagem sobre conflito entre Israel e Palestina - Reprodução Twitter
Hélio Doyle entregou o cargo de presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) após repercusão de postagem sobre conflito entre Israel e Palestina Reprodução Twitter
Brasília - O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, entregou o cargo nesta quarta-feira (18), depois de compartilhar em seu perfil no X (antigo Twitter) uma publicação chamando de “idiotas” apoiadores de Israel. "Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser um idiota é o bastante", diz a publicação compartilhada por Doyle e apagada posteriormente. Inicialmente, a postagem foi feita pelo ilustrador brasileiro Carlos Latuff.
"O ministro Paulo Pimenta me manifestou hoje seu descontentamento por eu ter repostado, no X , postagem de terceiro acerca do conflito no Oriente Médio. Disse-me que a referida repostagem e sua repercussão na imprensa criaram constrangimentos ao governo, que mantém posição de neutralidade no conflito,em busca da paz e da proteção aos cidadãos brasileiros. Diante disso, pedi desculpas e comuniquei que deixo a presidência da EBC, agradecendo ao ministro Pimenta e ao presidente Lula pela confiança em mim depositada por todos esses meses", escreveu Doyle ao comunicar que estava deixando o cargo. Doyle foi nomeado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) em fevereiro deste ano.
neutralidade no conflito,em busca da paz e da proteção aos cidadãos brasileiros.Diante disso,pedi desculpas e comuniquei que deixo a presidência da EBC, agradecendo ao ministro Pimenta e ao presidente Lula pela confiança em mim depositada por todos esses meses.
Na última terça-feira (17), Doyle já tinha publicado uma mensagem na plataforma afirmando que emissoras "pró-EUA" estavam validando a "mentira de Israel". Ele se referia a repercussão de veículos de que a explosão no hospital de Al-Alhi, em Gaza, teria sido causada por uma "falha" no disparo de um foguete do grupo extremista.
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