Geraldo Alckmin e Márcio França, integrantes do governo Lula, participam de evento do PSB com Tabata Amaral na AlespDivulgação PSB
Alckmin demonstrou apoio à correligionária em um discurso bastante elogioso. Ao lado do vice-presidente estava outro integrante do governo Lula e colega de PSB, o ministro das Microempresas e Empreendedorismo, Márcio França.
"Ela é a novidade, ela é a mudança", discursou Alckmin. "Quem quer mudar? Mudar com a participação, a sensibilidade e a garra das mulheres". Ao final do discurso, Alckmin gritou: "Tabata e São Paulo!"
O vice-presidente é uma figura forte na política do Estado e seu apoio tem relevância na disputa eleitoral. Ele foi governador quatro vezes e, para seu último mandato (que durou entre 2015 e 2018), foi eleito no primeiro turno com mais de 12 milhões de votos, o que representava 57% do eleitorado paulista. Em 2022, Lula o procurou para compor sua chapa à presidência para atrair o eleitorado de centro durante uma disputa polarizada contra Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, Tabata Amaral ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados e pretende concorrer à prefeitura no ano que vem.
Formatura
O presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, confirmou em reunião neste mês que Lula vai participar da campanha em São Paulo. Em agosto deste ano, o partido firmou apoio a Boulos na capital. Outros partidos de esquerda, PCdoB, PV e Rede, também confirmaram aliança com o deputado federal.
A última pesquisa Datafolha, divulgada no final de agosto, apontava o deputado na dianteira, com 32% das intenções de voto na cidade. O atual prefeito, Ricardo Nunes (PSDB), estava em segundo, com 24%. Tabata foi citada por 11% dos entrevistados e o deputado federal Kim Kataguiri (MDB), por 8%. Os dois estavam tecnicamente empatados. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos porcentuais.
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