Em uma nota divulgada em seu site, a entidade destacou que, desde o início do conflito, Israel tem adotado medidas para proteger civis palestinos, como a criação de corredores humanitários e avisos prévios de ataques. Por outro lado, a organização acusou o Hamas de utilizar civis, incluindo mulheres e crianças, como escudos humanos, uma tática que o próprio grupo teria reconhecido.
A Federação Israelita Brasileira argumenta que tais declarações de Lula não são apenas imprecisas, mas também alimentam aos seguidores uma visão "radicalizada e distorcida do conflito". Eles enfatizam a necessidade de equilíbrio e serenidade por parte das autoridades brasileiras, a fim de não intensificar tensões ou importar o conflito do Oriente Médio para o Brasil.
O grupo também ressaltou a atuação dos órgãos governamentais brasileiros em prender membros supostamente ligados a rede terrorista Hezbollah que planejava atentados contra judeus no Brasil.
De acordo com a Conib, o "Hamas se esconde cínica e covardemente atrás das mulheres e crianças de Gaza. A morte desses civis palestinos é uma arma importante da estratégia do Hamas, uma estratégia que o próprio grupo terrorista reconhece que pratica", destacou na nota.
Presidente criticou ações
Durante a fala, Lula acusou Israel de "jogar bombas onde tem crianças, hospitais, a pretexto de que um terrorista está lá, não tem explicação".
"Primeiro vamos salvar as crianças, as mulheres, e depois faz a briga com quem quiser", acrescentou Lula, que garantiu que o número de mulheres e crianças mortas é inédito para um conflito com essas características.
Os repatriados aguardavam há mais de um mês para deixar a região do conflito entre Israel e Hamas. “Agradecemos muito do fundo do coração a todos que ajudaram a gente a chegar aqui. Não estou acreditando ainda que estou aqui, que estou viva", disse a jovem Shahed Al-Banna, de 18 anos.
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