Bolsonaro em reunião com os ministrosFoto: Reprodução/Internet
Na ocasião, Bolsonaro reforçou boatos sem provas, afirmando que o dinheiro do narcotráfico teria financiado a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência e difundindo desinformações sobre a lisura do sistema eleitoral. Ele fala, inclusive, da reunião com embaixadores que aconteceria no dia 18 de julho, poucos dias depois. No ato com embaixadores, voltou a questionar o sistema de votação e atacar a Justiça Eleitoral, o que o levou a ser declarado inelegível em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho de 2023.
Segundo a PF, estavam presentes Anderson na reunião Torres (então Ministro da Justiça), Augusto Heleno Ribeiro Pereira (então Chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (então Ministro da Defesa), Mário Fernandes (então chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República), Walter Souza Braga Netto (ex-Ministro Chefe da Casa Civil e futuro candidato a vice-Presidente da República), todos alvos da operação Tempus Veritas que investiga organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
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