Presidente Lula fez duras críticas à conduta israelense na guerraEVARISTO SA/AFP

São Paulo - O grupo Vozes Judaicas por Libertação convocou um ato na Avenida Paulista, neste sábado (24), às 14h para pedir o cessar-fogo na Faixa de Gaza, que é alvo de bombardeios desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro de 2023. A manifestação acontece após novas falas do presidente Lula, afirmando que o que acontece na região é um genocídio.
O nome do ato se chama: "Lula tem razão: é genocídio do povo palestino sim" e está previsto para acontecer na altura do Museu de Arte de São Paulo (MASP). No total, 60 grupos fazem parte da organização do ato e convocam manifestantes.
Em sua última declaração sobre o tema, o presidente afirmou que "o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças".
A Embaixada de Israel no Brasil e o governo israelense não se manifestaram sobre o ocorrido até o momento desta publicação.
Lula já havia dado uma declaração de que a conduta de Israel era semelhante a que foi utilizada por Hitler na Segunda Guerra Mundial. A fala fez com que o presidente fosse considerado persona non grata em Israel, gerando tensões com o país.
Na última quarta-feira (21), Lula se encontrou com o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, em Brasília. O político norte-americano expressou que não concordava com as declarações do presidente brasileiro. Apesar de não haver concordância em todos os aspectos, Israel e Estados Unidos são parceiros militares.